Aneurisma de Artéria Visceral
Aneurisma de Artéria Visceral: o aneurisma que atinge os órgão abdominais
Os aneurismas de artérias viscerais são dilatações anormais nas artérias que irrigam os órgãos internos do abdômen — como fígado, baço, intestinos e rins. Embora sejam menos comuns do que os aneurismas de aorta, merecem atenção, pois sua ruptura pode causar hemorragia interna grave e risco de morte.
Na maioria das vezes, o aneurisma de artéria visceral é silencioso e descoberto em exames de rotina. Mas quando cresce ou rompe, exige tratamento imediato e especializado.
O que é um aneurisma de artéria visceral?
Um aneurisma de artéria visceral ocorre quando a parede de uma artéria abdominal enfraquece e se dilata além do seu tamanho normal. Essa dilatação pode acontecer em diferentes artérias do abdômen, sendo as mais comuns:
• Aneurisma da artéria esplênica (irriga o baço)
• Aneurisma da artéria hepática (fornece sangue ao fígado)
• Aneurisma da artéria mesentérica superior (nutre parte do intestino)
• Aneurisma da artéria renal (leva sangue aos rins)
Apesar de raros, esses aneurismas representam risco elevado de complicações caso não sejam diagnosticados e tratados precocemente.
Causas e fatores de risco
Diversas condições podem favorecer o surgimento de um aneurisma de artéria visceral.
Entre as principais estão:
• Pressão alta (hipertensão) mal controlada
• Aterosclerose, ou seja, acúmulo de placas de gordura nas artérias
• Doenças do tecido conjuntivo, como a síndrome de Marfan
• Histórico familiar de doenças vasculares
• Displasia fibromuscular
• Inflamações ou infecções intra-abdominais
• Traumas abdominais prévios
• Tabagismo
Muitos pacientes não apresentam sintomas — o que torna o acompanhamento médico essencial, especialmente em pessoas com fatores de risco.
Quais são os sintomas?
O aneurisma de artéria visceral é frequentemente assintomático. Em muitos casos, ele é descoberto por acaso durante exames de imagem solicitados por outros motivos.
Quando há sintomas, eles podem incluir:
• Dor abdominal localizada ou difusa
• Sensação de massa pulsátil no abdômen
• Náuseas, desconforto digestivo ou sensação de pressão abdominal
Se o aneurisma se romper, pode causar:
• Dor abdominal intensa e súbita
• Queda de pressão
• Desmaio ou perda de consciência
• Sinais de hemorragia interna
Nestes casos, é uma emergência médica.
Como é feito o diagnóstico?
A identificação precoce de um aneurisma de artéria visceral pode evitar complicações graves. Os principais exames incluem:
• Ultrassonografia abdominal com Doppler — exame simples e não invasivo
• Angiotomografia computadorizada — visualiza a artéria e o aneurisma com detalhes
• Angiorressonância magnética — oferece imagem de alta resolução das artérias viscerais
No consultório do Dr. Gustavo Prade, oferecemos uma avaliação vascular completa, com acesso a exames modernos e rápidos, para garantir um diagnóstico preciso.
Como é feito o tratamento?
O tratamento do aneurisma de artéria visceral depende de fatores como o tamanho do aneurisma, sua localização, sintomas e condição clínica do paciente.
1. Monitoramento
Aneurismas pequenos, assintomáticos e estáveis podem ser apenas acompanhados com exames periódicos, desde que não representem risco iminente.
2. Cirurgia ou intervenção endovascular
Quando o aneurisma é grande, sintomático ou apresenta risco de ruptura, o tratamento é indicado. As opções são:
• Cirurgia aberta, com remoção da artéria afetada e reconstrução do fluxo
• Tratamento endovascular, com uso de cateterismo e implante de stents ou embolização, sem cortes, com recuperação mais rápida A escolha do melhor método será feita com base em exames de imagem, anatomia do aneurisma e fatores individuais do paciente.
É possível prevenir?
Embora nem sempre seja possível evitar o surgimento de um aneurisma de artéria visceral, alguns cuidados reduzem bastante o risco:
• Controlar a pressão arterial com acompanhamento médico
• Parar de fumar
• Evitar alimentos ricos em gordura e sal
• Praticar atividade física regular
• Realizar check-ups vasculares, especialmente em pacientes com histórico familiar ou outras doenças vasculares
A prevenção é o caminho mais seguro para evitar complicações.
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